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A décima edição da Feira do Miriti e a décima quarta da Feira do Círio acontecem desde o ano passado na praça Waldemar Henrique
A criatividade dos artesãos e o colorido do miriti, artesanato característico da época da festividade, chamam a atenção dos visitantes
A décima edição da Feira do Miriti e a décima quarta da Feira do Círio acontecem desde o ano passado na praça Waldemar Henrique
Artesãos de vários municípios paraenses participam das feiras, onde novas oportunidades de comercialização são criadas
Mais de 200 artesãos paraenses expõem seus trabalhos nas Feiras do Miriti e do Círio, abertas na noite desta quinta-feira (7) na praça Waldemar Henrique, com uma missa celebrada pelo arcebispo metropolitano de Belém, dom Alberto Taveira. As feiras, que seguem até o domingo (10), são uma realização do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Pará (Sebrae/Pa), em parceria com a Asamab (Associação dos Produtores de Brinquedos e Artesanato em Miriti de Abaetetuba) e apoio da prefeitura de Belém e do governo do Estado.
A criatividade dos artesãos e o colorido do miriti, artesanato característico da época da festividade, chamam a atenção dos visitantes, como do artista plástico paulista Nazareno Rodrigues Alves que, pela primeira vez, vai assistir ao Círio. Ele contou que, quando soube da feira, foi no primeiro dia para conhecer e adquirir as melhores peças, e ficou encantado com o que viu. "A feira é maravilhosa. Aliás, a cidade toda é maravilhosa. Muito mais que o artesanato, tem a invenção, a criatividade, da arte popular", elogiou.
Essa é a décima edição da Feira do Miriti e a décima quarta da Feira do Círio, que desde o ano passado acontecem no mesmo local, ocupando uma área de quase 1.400 m². Um dos artesãos que participam tradicionalmente do evento é Raimundo Lima, de Abaetetuba, município onde a produção do miriti movimenta a economia local e se configura como a principal fonte de renda de milhares de famílias. Ele conta que, em 2009, ganhou mais de R$ 3 mil com a venda toda a sua produção: 380 brinquedos, entre rodas gigantes e barcos em miniatura. Este ano, ele pretende superar este número com a venda de 400 peças, produzidas durante o ano inteiro.
Com mais de quatro décadas de experiência em artesanato de miriti, Lima ressalta que a emoção de participar da feira e da festa do Círio é sempre grande. "Me arrepio todo. Quando começa a tocar o hino e eu vejo a santinha passando aqui", diz ele, referindo-se à procissão que percorre os espaços da feira após a celebração eucarística, denominada Rito da Benção.
Segundo o presidente da Asamab, este ano vieram 56 expositores de Abaetetuba. No geral, eles vendem 100% do material que trazem, o que rende de R$ 4 mil a R$ 5 mil por estande. Das cerca de 40 mil peças que serão vendidas, os preços variam entre R$ 1 e R$ 3 mil - o valor de uma réplica de um barco. No local, as temáticas são diversas e representam o artesanato em miriti tradicional (peças em formato de barco e outros brinquedos), o figurativo da fauna e da flora amazônica, o decorativo/utilitário (como árvores de natal e berlindas), e o artesanato considerado como sem fronteira, representado, por exemplo, nos móbiles e nas miniaturas de eletrodomésticos.
Já nos 23 estandes da Feira do Círio são expostas peças representativas da cultura local, com o diferencial dos motivos que fazem alusão ao Círio, como santas estilizadas e fitinhas de promessa. A artesã Maria do Carmo de Oliveira, de Paragominas, mostra a diversidade de sua produção, representada em acessórios feitos com miçangas, crochê e madeira, que faz referência à região que movimenta o maior polo moveleiro do Estado. As cores e formas das bolsas artesanais, explica Valdenice Costa, técnica do Sebrae de Paragominas, têm relação com a identidade do município.
As realizações promovem o artesanato paraense, com o favorecimento dessa época em que a cidade recebe milhares de turistas. Artesãos de vários municípios paraenses participam das feiras, onde novas oportunidades de comercialização são criadas e a cultura paraense é divulgada também nos shows de artistas de Abaetetuba e de Belém, que acontecem diariamente. Mais de 70 mil pessoas devem circular nos quatro dias do evento, cujo volume de negócios ultrapassa a marca de R$ 250 mil.
Serviço - Feira do Círio e Feira do Miriti. De 7 a 10 de outubro, na praça Waldemar Henrique, localizada entre as avenidas Assis de Vasconcelos, Marechal Hermes, Presidente Vargas e rua Gaspar Viana, no Centro. Informações: (91) 3181 9137/31819000 - Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae/Pa.
Luciane Fiuza - Secom
FONTE: Portal do Governo do Estado
publicado por Luciane Fiuza às 00:11
A criatividade dos artesãos e o colorido do miriti, artesanato característico da época da festividade, chamam a atenção dos visitantes, como do artista plástico paulista Nazareno Rodrigues Alves que, pela primeira vez, vai assistir ao Círio. Ele contou que, quando soube da feira, foi no primeiro dia para conhecer e adquirir as melhores peças, e ficou encantado com o que viu. "A feira é maravilhosa. Aliás, a cidade toda é maravilhosa. Muito mais que o artesanato, tem a invenção, a criatividade, da arte popular", elogiou.
Essa é a décima edição da Feira do Miriti e a décima quarta da Feira do Círio, que desde o ano passado acontecem no mesmo local, ocupando uma área de quase 1.400 m². Um dos artesãos que participam tradicionalmente do evento é Raimundo Lima, de Abaetetuba, município onde a produção do miriti movimenta a economia local e se configura como a principal fonte de renda de milhares de famílias. Ele conta que, em 2009, ganhou mais de R$ 3 mil com a venda toda a sua produção: 380 brinquedos, entre rodas gigantes e barcos em miniatura. Este ano, ele pretende superar este número com a venda de 400 peças, produzidas durante o ano inteiro.
Com mais de quatro décadas de experiência em artesanato de miriti, Lima ressalta que a emoção de participar da feira e da festa do Círio é sempre grande. "Me arrepio todo. Quando começa a tocar o hino e eu vejo a santinha passando aqui", diz ele, referindo-se à procissão que percorre os espaços da feira após a celebração eucarística, denominada Rito da Benção.
Segundo o presidente da Asamab, este ano vieram 56 expositores de Abaetetuba. No geral, eles vendem 100% do material que trazem, o que rende de R$ 4 mil a R$ 5 mil por estande. Das cerca de 40 mil peças que serão vendidas, os preços variam entre R$ 1 e R$ 3 mil - o valor de uma réplica de um barco. No local, as temáticas são diversas e representam o artesanato em miriti tradicional (peças em formato de barco e outros brinquedos), o figurativo da fauna e da flora amazônica, o decorativo/utilitário (como árvores de natal e berlindas), e o artesanato considerado como sem fronteira, representado, por exemplo, nos móbiles e nas miniaturas de eletrodomésticos.
Já nos 23 estandes da Feira do Círio são expostas peças representativas da cultura local, com o diferencial dos motivos que fazem alusão ao Círio, como santas estilizadas e fitinhas de promessa. A artesã Maria do Carmo de Oliveira, de Paragominas, mostra a diversidade de sua produção, representada em acessórios feitos com miçangas, crochê e madeira, que faz referência à região que movimenta o maior polo moveleiro do Estado. As cores e formas das bolsas artesanais, explica Valdenice Costa, técnica do Sebrae de Paragominas, têm relação com a identidade do município.
As realizações promovem o artesanato paraense, com o favorecimento dessa época em que a cidade recebe milhares de turistas. Artesãos de vários municípios paraenses participam das feiras, onde novas oportunidades de comercialização são criadas e a cultura paraense é divulgada também nos shows de artistas de Abaetetuba e de Belém, que acontecem diariamente. Mais de 70 mil pessoas devem circular nos quatro dias do evento, cujo volume de negócios ultrapassa a marca de R$ 250 mil.
Serviço - Feira do Círio e Feira do Miriti. De 7 a 10 de outubro, na praça Waldemar Henrique, localizada entre as avenidas Assis de Vasconcelos, Marechal Hermes, Presidente Vargas e rua Gaspar Viana, no Centro. Informações: (91) 3181 9137/31819000 - Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae/Pa.
Luciane Fiuza - Secom
FONTE: Portal do Governo do Estado
publicado por Luciane Fiuza às 00:11
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