domingo, 30 de janeiro de 2011

Delegados (do casa da menina de Abaetetuba) condenados!

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Cinco ex-policiais foram considerados culpados pela violência sofrida por uma adolescente em cadeia do município. A garota de 15 anos foi torturada e estuprada pelos 20 presos com quem dividiu a cela durante quase um mês. Delegados já haviam sido exonerados.

A Justiça condenou todos os cinco delegados indiciados no caso da menina presa em uma cela com homens na Delegacia de Abaetetuba. A decisão do juiz Deomar Barroso saiu na última sexta-feira. A delegada Flávia Verônica Monteiro, que estava de plantão no dia da prisão, foi condenada a cinco anos de reclusão. Já os delegados Antônio Fernando Botelho da Cunha, Rodolfo Fernando Vale Gonçalves, Celso Iran Cordovil da Silva e Daniele Bentes da Silva foram condenados a quatro anos, todos em regime fechado.

A Associação dos Delegados de Polícia do Pará informou que vai recorrer da decisão. Segundo a Adepol, os delegados não tiveram direito à ampla defesa e a decisão vai contra as provas nos autos. O juiz disse que não vai se manifestar porque o caso corre em segredo de Justiça.


A adolescente foi torturada, estuprada seguidamente, agredida e ameaçada de morte. Esses crimes foram praticados contra a garota que esteve presa em uma mesma cela com mais de 20 homens em Abaetetuba, município a 137 km de Belém. O caso veio a público em novembro de 2007. Em fevereiro de 2008, a menor foi ouvida em depoimento e o conteúdo do chamado Termo de Informações prestado por ela à delegada Márcia Contente Barbosa é chocante.

Fonte: Jornal Oliberal

NOVA ENQUETE NO AR!

@ Participem!!!

Falta "bom senso"!?

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Uma fila "imensa " se forma desde a madrugada, durante aproximadamente dez dias, todo santo mês, e sobre o meio fio de uma das principais avenidas do município de Abaetetuba. O objetivo das pessoas, ao que tudo indica, consiste no recebimento de um benefício social do governo federal.
Mas pra quê tanta desorganização, que põe em risco a vida das pessoas, em virtude do trânsito intenso, muito comum no local? Não seria prudente distribuir senhas, por horário? Ou organizar o atendimento em dias da semana, em ordem alfabética, para evitar as aglomerações que resultam na fila?
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Fica o alerta às autoridades de trânsito para que se evite o pior!
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Rei da cocaína na cadeia

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Manoel de Lima Rego, de 37 anos, apontado pela Polícia Civil como o maior distribuidor de cocaína do Pará nos últimos 10 anos, foi preso ontem em Belém, durante mais uma etapa da operação Mosaico, da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO). Manoel chefiava uma rede de distribuição de drogas com participação de traficantes que estão presos no Complexo Penitenciário de Americano, em Santa Isabel, e com ramificações nos maiores polos produtores de cocaína em países da América Latina - incluindo os grandes produtores Peru e Colômbia.

O megatraficante, conhecido entre os subalternos como 'Patron', esperava em Belém pelo carregamento de mais de 100 kg de cocaína apreendidos na segunda-feira por uma equipe da Divisão de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Civil do Pará em Santarém. Na casa dele, no bairro da Sacramenta, a Polícia apreendeu R$ 19 mil em dinheiro, um carro, duas motos e uma lancha de passeio.

A droga fora adquirida no Peru por um consórcio de traficantes, entrou no país pela cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre, e viajaria de barco até Belém, onde seria recebida e distribuída por Patron. O carregamento, segundo a Polícia Civil, abasteceria as redes de comercialização de cocaína na capital e Região Metropolitana. Beneficiada, a droga apreendida renderia nas ruas o equivalente a R$ 1,5 milhão.

Do consórcio para a compra da cocaína também faziam parte o traficante Raimundo Íris Nunes Penha, conhecido por 'Índio' ou 'Raimundo Nira', amazonense que responde a cinco processos na Justiça por tráfico e associação ao tráfico, com atuação em pelo menos três estados; Elson Conceição Mangabeira, o 'Velho', que responde na Justiça do Amapá a sete processos por tráfico e já recebeu condenação em três deles; Samuel Rodrigues Ramirez, o 'Santiago', responsável por acompanhar de perto o carregamento até Belém; e Adriano Melo Penha, filho de Raimundo Penha, responsável por dar suporte à operação de transferência da droga. Todos eles foram presos na segunda-feira juntamente com a droga apreendida.

Também foram presos em Santarém, na última segunda-feira, Vilsomar Oliveira Lameira, o 'Somar', e João Maria Ramos, o 'Jango' - prático enviado de avião a Santarém por Manoel Patron para guiar o barco com a droga até um porto na capital paraense, conforme apurou a investigação da Polícia Civil. Participaram da operação em Santarém policiais da Superintendência da Região do Baixo Amazonas e agentes da Polícia Federal.

QUARTEL GENERAL

Em Belém, foram presos Manoel de Lima Rego e a companheira dele, Myrys Luana Rodrigues Farias, de apenas 21 anos, apontada pela polícia como articuladora do grupo e responsável por monitorar o carregamento de 'Patron' por telefone. Os dois tiveram a prisão, decretada na última sexta-feira por uma juíza da comarca de Santa Izabel, cumprida na manhã de ontem. Eles foram presos na casa em que moram, na passagem São Sebastião, bairro da Sacramenta, o quartel general de 'Patron'.

Alguns dos familiares do traficante também estão envolvidos no esquema de distribuição de droga em Belém. A ex-mulher de Manoel, Simone Oliveira Moraes, foi presa no segundo semestre de 2008 durante a operação Bajara, da DRE. Antônio Carlos de Lima Rego, um dos irmãos do traficante, também está preso, apontado por participação na morte de dois peruanos em Belém em setembro de 2008, em um provável acerto de contas. Os corpos foram desovados na mata da Ceasa. Também foram presos Edivaldo Sarmento e o peruano Medardo López Montalvan.

Operação policial identifica traficantes que agiam dentro de presídio

A operação Mosaico, que em sua terceira etapa desmantelou a quadrilha de Manoel Patron, foi iniciada em outubro de 2008, após o encerramento das operações Leão da Terra e Bajara, da DRE/DRCO. A primeira, de acordo com o delegado João Bosco Rodrigues, diretor da DRCO, revelou a participação de traficantes presos no complexo de Americano, em Santa Isabel, na compra e distribuição de drogas no Pará. Entre eles, está o peruano Miguel Florez Arevalo, tido como articulador das ações, que usava celulares dentro da cadeia para negociar a compra da droga; Carlos Alberto Lindoso Duarte, preso em maio de 2008 pela Leão da Terra, e Ronaldo da Conceição Silva, o Camaleão, articulador do tráfico de maconha no Estado.

O delegado João Bosco afirma que com a prisão de Manoel Patron, a Polícia colocou atrás das grades o maior distribuidor de cocaína do Pará nos últimos dez anos. Um empresário do tráfico que sem utilizar armas controlava um esquema sofisticado e milionário de distribuição de cocaína. A droga traficada por Patron e pelo esquema familiar dele, segundo a Polícia, abastece principalmente os bairros da Sacramenta, Pedreira e Telégrafo.

Ainda segundo o delegado João Bosco Rodrigues, a operação Mosaico continua. 'A medida em que se adiantam as investigações, surgem outros nomes e outras ramificações da quadrilha', explica. O delegado fala ainda da utilização dos rios para o escoamento da cocaína produzida no Peru e na Colômbia, pela já conhecida rota de Tabatinga (AM)/ Letícia (Colômbia), e pelo Acre, na cidade de Cruzeiro do Sul. As duas rotas utilizam as cidade próximas a Santarém como bases logísticas. O delegado também fala da rota Suriname/Abaetetuba, que já figura com destaque no mapa da distribuição de entorpecentes no Pará.

A apreensão da última segunda-feira foi a mais volumosa feita pela Divisão de Repressão a Entorpecentes (DRE) em 2009, sob o comando do delegado Henison Jacob Azevedo. A Polícia Civil do Pará aposta na intensificação do combate ao tráfico de drogas para a redução dos índices de criminalidade, considerados 'alarmantes' entre o final de 2008 e o início de 2009. A prisão de traficantes e a desarticulação das redes de tráfico, de acordo com o delegado geral Raimundo Benassuly, são os principais responsáveis pela queda no número de ocorrências de roubos e furtos.

Jornal Oliberal:

"Tolerância Zero"

Apreensão de 44 veículos irregulares em Abaetetuba

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A repressão à criminalidade em Abaetetuba, nordeste do Pará, levou equipes policiais a realizar a operação “Tolerância Zero”, no município. Iniciada no último dia 21, a ação policial já resultou nas apreensões de 44 veículos em situação irregular. Todos estavam com pendência administrativa junto ao órgão regulador do trânsito. A operação se estenderá ao longo do ano.

O trabalho conta com equipes de policiais civis, sob comando dos delegados Socorro Bezerra, superintendente regional do Baixo-Tocantins; Roberto Gomes Neto, Maria José Rodrigues Silva, Sílvio de Souza Garcia, Maurício de Menezes Pires e Loyana Selma Nogueira Silva.

Eles atuam em conjunto com policiais militares, agentes do Detran e do Departamento Municipal de Trânsito, peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, membros do Conselho Tutelar, além de agentes de proteção do Ministério Público e do Poder Judiciário da Comarca local.

De acordo com a delegada Socorro, inicialmente, os agentes efetuaram abordagens no trânsito do município para verificação da documentação de veículos.

A maioria dos veículos abordados – motocicletas – estava em situação de irregularidade. Em seguida as viaturas, em comboio, os agentes percorreram as ruas da cidade.

Pessoas em atitudes suspeitas foram revistadas em vias públicas. Ao todo, cerca de 200 pessoas passaram pelas vistorias. Nenhuma situação ilegal foi encontrada, como porte ilegal de arma ou de drogas. Bares e sedes de festas foram fiscalizados para verificar se estavam com licenças para funcionamento, bem como se havia presença de crianças e adolescentes. Uma festa na sede "Roni's Recepção" foi fechada devido a presença de adolescentes no local desacompanhados dos responsáveis.

No total, 14 bares foram fiscalizados e fechados por falta de alvará de funcionamento. Os proprietários foram notificados a comparecerem à Superintendência Regional da Polícia Civil para regularização. Na avaliação da delegada, a operação foi de grande relevância, pois além da prevenção e da repressão, serviu para integrar mais os órgãos da Segurança Pública no município.
Fonte: Polícia Civil