Neuza sentiu-se desprestigiada enquanto diretora da Fundação Cultural de Abaetetuba, em decorrência de atitudes paralelas que interferiram em seu trabalho. Tais atitudes em certo momento foram endossadas pela própria gestão do governo, o que tornou a situação insuportável para a gestão da professora, que não poderia ter atitude mais sensata do que entregar o cargo, haja vista uma campanha velada por sua saída, inclusive sustentada em meios de comunicação virtual, vinculados ao governo municipal.
A saída da professora, idealizadora de momentos culturais até hoje presentes na tradição de eventos do calendário municipal abaetetubense, constitui uma perda irreparável para a gestão do município. Perde, com isso, a própria Fundação Cultural Abaetetubense que deixa de ter em sua equipe uma cidadã que eleva o nome de Abaetetuba por onde passa. Quem, nesse município, teria uma obra de trabalhos pela cultura e folclore abaetetubense mais grandiosa que Neuza Rodrigues? Difícil responder.
Por outro lado, Neuza apoiou incontestavelmente a campanha da atual prefeita. Percebe-se, portanto, que a memória política da gestão municipal tem tido fôlego apenas para apontar os prováveis erros políticos de seus adversários. Alguém discorda? Olhar para si mesmo sempre foi algo interdito na política! Quem sabe Neuza, a partir de agora, não se tornou mais um deles? Só o tempo dirá.
* Texto enviado à redação do Blog.