Que o açaí-açu é diferente do açaí tradicional Jussara (Euterpe oleracera), pesquisadores sabem. Ele é originário da Amazônia peruana. No entanto, pouco conhecido é o açaí do Amazonas, ou açaí solitário (Euterpe precatória), plantado na região do Baixo Tocantins, que proporciona a conhecida "produção de inverno", ou seja, a entressafra. É o que lembra o técnico agrícola Flávio Ikeda (Emater-PA), entusiasmado com os cachos imensos dessa variedade.
O açaí do Amazonas se distingue do seu irmão peruano por ter o tronco mais alto e mais grosso e as folhas e os cachos de frutas bem maiores, com uma quantidade maior de frutos e sementes. Pesaram 26 quilos os três cachos colhidos e levados à agroindústria Cofruta, em Abaetetuba, para o despolpamento. Esse volume corresponde a duas rasas. Daí ser chamado de Açu (grande, em linguagem indígena). Não é comum ele ter touceiras.
O empresário paraense Taizó Yamada pediu-lhe duas rasas para degustação durante a confraternização dos funcionários do grupo Yamada. E sementes para serem distribuídas como incentivo ao plantio.
A polpa desse tipo de fruto é 70% superior ao açaí comum, informou Yamada a Ikeda. “Eu me entusiasmei em trocar informações com técnicos do Acre e de Rondônia, porque uma boa avaliação indicará o plantio dessa espécie em larga escala”, afirmou Ikeda.
Um único problema: a própria degustação. Segundo o empresário, o sabor é diferente do açaí comum, embora, misturado com ele, isso passe despercebido. E se a polpa for refrigerada até o dia seguinte, o sabor melhora. Outra informação obtida por Ikeda com agricultores: quando o açaí-açu está preto e não amadurece, deve ser colhido só quando estiver “truíra” (esbranquiçado). Se for deixado amadurecer demais, o açaí comum seca e cai. Já o açaí-açu exige paciência. No quesito sabor também devem ser avaliados o ponto de colheita, beneficiamento e o armazenamento pós-beneficiamento – aprendeu Ikeda.
“Ou seja, é muita coisa para ser pesquisada, porém, interessante, e eu já estou providenciando o plantio de um pouco em casa”, acrescenta Ikeda.
http://tarauacanoticias.blogspot.com/2011/03/acai-solitario-bem-diferente.html
O açaí do Amazonas se distingue do seu irmão peruano por ter o tronco mais alto e mais grosso e as folhas e os cachos de frutas bem maiores, com uma quantidade maior de frutos e sementes. Pesaram 26 quilos os três cachos colhidos e levados à agroindústria Cofruta, em Abaetetuba, para o despolpamento. Esse volume corresponde a duas rasas. Daí ser chamado de Açu (grande, em linguagem indígena). Não é comum ele ter touceiras.
O empresário paraense Taizó Yamada pediu-lhe duas rasas para degustação durante a confraternização dos funcionários do grupo Yamada. E sementes para serem distribuídas como incentivo ao plantio.
A polpa desse tipo de fruto é 70% superior ao açaí comum, informou Yamada a Ikeda. “Eu me entusiasmei em trocar informações com técnicos do Acre e de Rondônia, porque uma boa avaliação indicará o plantio dessa espécie em larga escala”, afirmou Ikeda.
Um único problema: a própria degustação. Segundo o empresário, o sabor é diferente do açaí comum, embora, misturado com ele, isso passe despercebido. E se a polpa for refrigerada até o dia seguinte, o sabor melhora. Outra informação obtida por Ikeda com agricultores: quando o açaí-açu está preto e não amadurece, deve ser colhido só quando estiver “truíra” (esbranquiçado). Se for deixado amadurecer demais, o açaí comum seca e cai. Já o açaí-açu exige paciência. No quesito sabor também devem ser avaliados o ponto de colheita, beneficiamento e o armazenamento pós-beneficiamento – aprendeu Ikeda.
“Ou seja, é muita coisa para ser pesquisada, porém, interessante, e eu já estou providenciando o plantio de um pouco em casa”, acrescenta Ikeda.
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