quarta-feira, 30 de setembro de 2009

EDUCAÇÃO – Educadores discutem sistema articulado de educação

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Educação – Educadores discutem sistema articulado de educação
Apontar novos rumos e novos caminhos para a construção de um projeto nacional de educação e uma política específica para o Estado foram os objetivos que mobilizaram os delegados dos 11 municípios que compõem a região do Tocantins, reunidos nesta sexta-feira (18), no auditório municipal Lourival Tavares Cristo, em Moju, para participar da Conferência Regional de Educação, com o tema "Construindo um Sistema Nacional Articulado de educação: o Plano Nacional de Educação, Diretrizes e Estratégias de Ação".
Cerca de 300 pessoas das delegações dos municípios de Abaetetuba, Barcarena, Oeiras do Pará, Tailândia, Cametá, Acará, Limoeiro do Ajuru, Mocajuba, Igarapé-Miri, Baião e Moju discutiram propostas e alternativas para a melhoria da educação em todo país, a partir de suas realidades regionais.
Representando a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Luis Lopes, secretário adjunto de Logística Escolar, falou da importância do evento para a educação. "Hoje a educação está na ponta, mas precisa melhorar e, para isso, temos que aprofundar as discussões sobre o tema", afirmou.
O diretor da Seduc para Diversidade, Inclusão e Cidadania e coordenador estadual da Conferência Nacional de Educação (Conae/Pará), Wilson Barroso, disse que as discussões sobre a educação já movimentaram 115 municípios, o que representa cerca de 50 mil pessoas mobilizadas para a construção do plano de educação. Barroso destacou ainda a importância de unificar as propostas da região. "Precisamos construir um projeto para a Amazônia diferenciado e integrado, de acordo com a especificidade e respeito à natureza com economia sustentável, juntamente com os outros Estados da região Norte", ressaltou.
Representando a classe estudantil, Jéssica Pinheiro, 16 anos, falou a todos sobre a importância dos alunos participarem desta conferência. "Somos os principais beneficiados, portanto, acho que todo aluno deveria participar", destacou.
Conferencista no evento, Salomão Hage, professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), do Instituto de Ciências da Educação e coordenador do grupo de pesquisa em Educação do Campo na Amazônia, falou aos presentes. Hage disse que sem educação de qualidade não haverá desenvolvimento e sustentabilidade. "Sem desenvolvimento não haverá educação de qualidade e sustentabilidade, portanto, temos que agir em ambas as direções", constatou.
No primeiro dia de conferência, os debates aconteceram no Centro de Educação Básica "Oton Lima". As delegações foram divididas em Grupos de Trabalhos (GTs), onde os debates se devolveram com base em seis eixos temáticos articulados, entre os quais o papel do Estado na garantia à educação, a qualidade da educação dentro de uma gestão democrática, o acesso, permanência e sucesso do aluno, formação e valorização do profissional da educação, entre outros.

5 Comments:

Anônimo said...

Caro Edu Valente, sou aluno do 3º ano do ensino médio da escola Bernardino Pereira de Barros, estou seriamente preocupado com meu futuro escolar, o vestibular e o Enem estão chegando e desde o ano passado não temos aulas regulares em virtude de uma obra de ampliação da escola. Centenas de alunos estão sendo prejudicados, quando nossas aulas não são canceladas, temos que estudar em ritmo de revezamento, um dia sim, um dia não.
Mas a questão não é só a construção da obra, o problema é que, além do cronograma estar atrasado, a obra está embargada, sob o risco de desabamento, haja vista ter sido feita com material de péssima qualidade, segundo rumores ouvidos na cidade, visto que que a Diretora da Unidade Regional de Ensino, Professora Norma, a Diretora da escola, Professora Cleide e o Secretário Adjunto de Logística da Seduc e, também, professor do Bernardino, Sr. Luiz Gonzaga Lopes, ex-prefeito de Abaetetuba, não dão nenhuma satisfação para a comunidade escolar.
Alguns pais, desesperados com a possibilidade de seus filhos perderem o ano ou serem reprovados no vestibular, estão fazendo esforços inimagináveis para colocá-los em escolas particulares. O pior é que esses “burocratas da educação”, se é que se pode omitir mais um “r”, sempre berraram nos quatro cantos do município que eles eram comprometidos com a qualidade de ensino.
Então pergunto:
Cadê a qualidade de ensino?
Cadê a democracia nas escolas?
Cadê a fiscalização?
Onde está o Conselho Escolar?

Anônimo said...

É isso aí, amigo, uma coisa é falar, a outra é fazer. O ex-prefeito, guindado por indicação, exclusivamente, política ao cargo de secretário de logística da seduc, visto que não tem boas referências na área, falou em um encontro recente que temos que discutir a educação no município.
Nesse ponto ele está certo, essa discussão deve ser permanente, mas eu pergunto:
Ele já não passou 4 anos discutindo?
Ele não está em um cargo do qual as pessoas esperam respostas?
Ele já falou dos projetos e metas de sua pasta para nossa cidade?
Já falou o que vai ser feito com os alunos do módulo que estudam em barracões caindo aos pedaços?
Já disse o que está acontecendo no Bernardino, escola que fica na frente de sua casa e da qual é professor?
Vamos lá, se é pra discutir, vamos começar a responder.

Anônimo said...
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Anônimo said...

A situação do colégio Bernardino é deprimente, a ampliação foi feita com recursos do PAC e a obra foi superfaturada (*Texto moderado), tudo sob a vista grossa (*Texto moderado), o que não estava combinado é que seria usada areia da praia, agora o prédio tá caindo e os alunos sem pespectiva de voltar a estudar.
Durma-se com um barulho desses!

Anônimo said...

A situação do Bernardino, é mais um reflexo do descaso com a educação, com o uso do dinheiro público, da falta de respeito com a população abaetetubense. Os nossos alunos tem que sair as ruas e reivindicar por respostas concretas, não por promessas como a de nosso ex-prefeito, que muito prometeu e nada fez ou irá fazer, porque uma coisa é administrar ou e realizar o que planejou "prometeu".
Sou ex-aluno do bernardino, sou do partido dos trabalhadores, mas não dá para cobrir os sol com peneira.