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Interiorização. Palavra da moda no futebol paraense. E pelo que se vê, esta ida para o interior pode ser questão de sobrevivência. Na Segundinha deste ano, estão apenas dois representantes de Belém. O Pedreira, de Mosqueiro, deu adeus a qualquer chance de voltar a Primeira Divisão. E o Tiradentes, ainda disputa a segunda vaga no Grupo A com o Santa Rosa, que é um dos nômades deste ano. O time deixou Icoaraci, distrito de Belém, e foi para Castanhal. O Independente largou o bairro da Marambaia e desembarcou em Tucuruí.
O motivo destas decisões? Todos os times acima viram que não há como conseguir apoio dentro de uma Belém polarizada entre Remo e Paysandu. É mais vantajoso ir para outro município e lá, se integrar a sociedade local do que serem objeto de mera simpatia na capital.
E aí, entra outra polêmica. O dinheiro público financiando o futebol profissional. Acredito que seja importante o apoio das prefeituras nos primeiros passos. Mas depois de um tempo, que estes clubes possam andar com as próprias pernas e os prefeitos, estejam preocupados com escolas, hospitais e não zagueiros, meias ou atacantes. Nestas situações, ainda estão os recém criados Cametá e Parauapebas. Para quem não nasceu na cidade que representa, espera-se que não virem “joguetes políticos” nas mãos do governo municipal e se tornem nômades, que mudam de casa ano a ano.
Em Abaetetuba, Abaeté e Vênus disputam as atenções. Será que o município comporta dois clubes fortes? Acredito que não. Tomo como exemplo disso, uma cidade do mesmo porte de Abaeté.
Rio Claro é uma cidade simpática localizada na região de Campinas. Lá, existe o Rio Claro e o Velo Clube, ambos tradicionais e centenários. Nos anos 60 e 70, enquanto o Velo vivia um período de glórias, o Rio Claro estava no ostracismo. Em 78, o “Velão” chegou a Primeira Divisão, mas logo caiu e nunca mais voltou. Enquanto isso, o Galo Azul começou a se reerguer e com o dinheiro dos bingos, foi subindo e em 2010, estará de volta a Série A-1 do Campeonato Paulista, enquanto o Velo luta a duras penas para não ir a falência e ainda disputar a Quarta Divisão.
Para que isso não aconteça, talvez Abaeté ou Vênus tenham botar o pé na estrada. As cidades do interior são pequenas demais para dois times.
O motivo destas decisões? Todos os times acima viram que não há como conseguir apoio dentro de uma Belém polarizada entre Remo e Paysandu. É mais vantajoso ir para outro município e lá, se integrar a sociedade local do que serem objeto de mera simpatia na capital.
E aí, entra outra polêmica. O dinheiro público financiando o futebol profissional. Acredito que seja importante o apoio das prefeituras nos primeiros passos. Mas depois de um tempo, que estes clubes possam andar com as próprias pernas e os prefeitos, estejam preocupados com escolas, hospitais e não zagueiros, meias ou atacantes. Nestas situações, ainda estão os recém criados Cametá e Parauapebas. Para quem não nasceu na cidade que representa, espera-se que não virem “joguetes políticos” nas mãos do governo municipal e se tornem nômades, que mudam de casa ano a ano.
Em Abaetetuba, Abaeté e Vênus disputam as atenções. Será que o município comporta dois clubes fortes? Acredito que não. Tomo como exemplo disso, uma cidade do mesmo porte de Abaeté.
Rio Claro é uma cidade simpática localizada na região de Campinas. Lá, existe o Rio Claro e o Velo Clube, ambos tradicionais e centenários. Nos anos 60 e 70, enquanto o Velo vivia um período de glórias, o Rio Claro estava no ostracismo. Em 78, o “Velão” chegou a Primeira Divisão, mas logo caiu e nunca mais voltou. Enquanto isso, o Galo Azul começou a se reerguer e com o dinheiro dos bingos, foi subindo e em 2010, estará de volta a Série A-1 do Campeonato Paulista, enquanto o Velo luta a duras penas para não ir a falência e ainda disputar a Quarta Divisão.
Para que isso não aconteça, talvez Abaeté ou Vênus tenham botar o pé na estrada. As cidades do interior são pequenas demais para dois times.
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Do Blog: Vocês concordam???
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