quinta-feira, 10 de junho de 2010

EU DIRIA: "MALANDROS E PARDOS!"

'

'
No Página Crítica, de Aldenor Júnior, sob o título abaixo:

Pardos. São todos pardos.

A política paraense se move nas sombras.
É nos cantos escuros, protegidas pelo véu do silêncio, que as negociações se processam. Aliás, tratos de compra e venda.
Vasta prateleira onde produtos estão à mostra. E à venda.
Siglas e mais siglas, sopa de letrinhas, partidos que não se dão respeito.
Não está em jogo o tamanho de cada um.
Nem todos, evidentemente, valem quanto dizem pesar.
Mas o mercado voraz por tempo de TV e por cabos eleitorais não se detém por nada.
Tudo somado, a vala comum vai ganhando maior profundidade.
Ninguém, mais ninguém mesmo, tem ideia de quando se alcançará o fundo. Nem se chegará.

1 Comment:

RUI SANTOS said...

A política partidária brasileira vem nos últimos anos mostrar a todos nós que não existe diferença, que todos os partidos políticos são iguais, que não existe um ideal, não existe uma moral, enfim, não existe nada de diferente.

Vale de tudo para se perpetuar no poder, vale, por exemplo, com se diz no linguajar popular “vender até a mãe”.

É uma vergonha, chega a ser comparado a pilantragem, a escória, a um escárnio, não tem outro adjetivo a se comparar.

No Pará não podia ser diferente, tão grande quando sua extensão territorial é a pocilga política que se formou aqui, parte disso está entranhado na nossa cidade também.

Não há desenvolvimento devido a falta de investimento, contudo estamos crescendo a 7%, não há alfaltamento, a saúde anda na UTI, a educação cada vez pior.

A única coisa não piora, pelo contrário, faz é prosperar é essa imundice que muitos chamam de política partidária, onde os legisladores pouco fazem, muito ganham e ainda se prestam a nos mostrar que não existe outro rumo a seguir que seus “belos exemplos”.

Temos pelo menos este espaço, que é democrático, que é exatamente o que a política partidária deveria ser: eficiente.