Dez entre dez analistas econômicos preveem que o Brasil crescerá mais de 6% em 2010. É visível que a crise ficou para trás e que o país todo voltou a trabalhar a pleno vapor. Ou melhor, quase todo. No governo do Pará, uma parte do funcionalismo mantém um "sacrifício" iniciado em maio do ano passado para enfrentar os tempos de escassez. Departamentos inteiros das secretarias de Esporte, Cultura, Governo e Saúde Pública cumprem um expediente que termina às 14 horas - apelidado pelos servidores de "horário da crise". A medida foi decretada pela governadora petista Ana Júlia Carepa para reduzir gastos com energia, combustível, telefonia e material de consumo. Deveria vigorar por 90 dias, mas já foi prorrogada três vezes e agora deve valer até o final de 2010. Detalhe: a jornada mais curta não significou corte de salários. Ou seja, há mais de um ano, uma parcela dos 90 000 funcionários públicos do Pará trabalha menos, mas continua com o mesmo contracheque. Segundo a Secretaria Estadual de Planejamento e Finanças, só os serviços não essenciais estão operando parcialmente. A economia mensal estimada é de 20 milhões de reais. Pergunta: se há um ano o trabalho desse pessoal não faz tanta falta, será que a economia não poderia ser maior?
quinta-feira, 10 de junho de 2010
NO GOVERNO DO PARÁ, A CRISE CONTINUA
Postado por Edu Valente às 09:32
Marcadores: Abaetetuba - Política, Notícias do "Baixo Tocantins"
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