sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Aconteceu um dia em Abaetetuba...


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Uma história interessante me faz lembrar dos tempos de criança quando a fé e o respeito pela religiosidade cristã eram observadas por crianças, ao acompanharem a crença dos pais, pelos jovens, adultos e idosos.
Gostaria de compartilhar uma história que pode ser constatada no município de Abaetetuba, no Pará, desde 1959, que até então é desconhecida dos brasileiros inclusive dos paraenses.
Naquele ano, os funcionários de uma oficina mecânica para serviços de fundição de metal, receberam a determinação, devido o número de encomendas com prazo de entrega atrasado, para trabalharem no feriado de Corpus Christi. Todos deveriam comparecer à oficina para adiantar os trabalhos. Naquele dia, uma pessoa muito cristã que passava pelo local falou aos trabalhadores: Hoje é um dia para ser respeitado, é dia do Corpo de Deus! E logo um dos homens respondeu com tom de gozação: É dia só do corpo... e a cabeça?
A resposta apareceu no dia seguinte, quando das sobras do material desperdiçado no chão se formou um objeto semelhante a um rosto humano. Para o povo que testemunhou o acontecido aquilo era uma advertência de Deus pelo desrespeito ao dia consagrado ao Corpo de Cristo. Aquele objeto ficou conhecido como a Divina Face de Cristo.
O senhor Antonio Lobato, mestre na arte de fundição, considerou o formato dessa gravura uma obra sobrenatural e a partir daquele dia passou a prestar honrosa veneração à “Face de Cristo” em sua residência. Muitos curiosos se tornaram devotos depois de ver a imagem e receber uma graça alcançada pela fé que inspirava.
Parece história de ficção, mas até os dias de hoje, sob os cuidados do filho do senhor Antonio, a imagem está disponível para quem quiser ver de perto a resposta ao desrespeito pelo sagrado, ridicularizado naquele tempo.
Eu acredito que Deus existe e que Ele pode mostrar Sua existência em diversas maneiras, assim como está escrito na Bíblia que a face de Moisés foi esculpida numa rocha, no deserto quando este duvidou da orientação de Deus para tocar na rocha uma vez com o cajado que de lá sairia água para matar a sede de seu povo.

(Mônica Ferreira, Professora de Inglês, Pedagoga, especializada em Psicologia Jurídica e Políticas Públicas, e Colunista JI)

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