BRASÍLIA (Reuters) - O PT anunciou nesta semana que processará o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, por danos morais devido às acusações feitas pelo tucano de que o partido e a sua candidata, Dilma Rousseff, seriam responsáveis pela produção de dossiês que atingiriam o candidato.
A decisão de pedir uma indenização a Serra foi tomada depois que a Justiça de São Paulo definiu que a interpelação que fora protocolada pela sigla contra o candidato adversário não tinha justificativa, uma vez que as declarações de Serra haviam sido claras e não careciam de explicações.
Segundo o presidente do PT, José Eduardo Dutra, essa será a estratégia da campanha de Dilma Rousseff: evitar bate-bocas com a oposição.
"Achamos as acusações inaceitáveis", justificou Dutra a jornalistas.
A campanha tucana rebateu o anúncio do processo petista e afirmou que a decisão de "jogar lama na campanha de adversários desrespeita o eleitor".
"Trata-se de uma nova tentativa do PT de inverter a ética e fabricar notícias para escapar das responsabilidades dos seus desvios", afirmou o PSDB em nota.
O secretário-geral do PT, deputado José Eduardo Cardozo (SP), reconheceu que dificilmente o julgamento da ação será concluído antes das eleições de outubro. O processo será protocolado na Justiça de São Paulo na quarta-feira.
"Independentemente do valor, queremos que a nossa honra seja restabelecida em função das acusações", acrescentou Dutra.
A polêmica teve início depois que a imprensa publicou relatos de que integrantes do comitê de campanha de Dilma teriam supostamente tentado produzir dossiês contra pessoas ligadas a Serra.
Em resposta, o candidato tucano afirmou que sua adversária era a responsável pela iniciativa e por isso lhe devia um pedido público de desculpas. Afirmou também que o PT teria um histórico de produção de dossiês.
(Reportagem de Fernando Exman)
A decisão de pedir uma indenização a Serra foi tomada depois que a Justiça de São Paulo definiu que a interpelação que fora protocolada pela sigla contra o candidato adversário não tinha justificativa, uma vez que as declarações de Serra haviam sido claras e não careciam de explicações.
Segundo o presidente do PT, José Eduardo Dutra, essa será a estratégia da campanha de Dilma Rousseff: evitar bate-bocas com a oposição.
"Achamos as acusações inaceitáveis", justificou Dutra a jornalistas.
A campanha tucana rebateu o anúncio do processo petista e afirmou que a decisão de "jogar lama na campanha de adversários desrespeita o eleitor".
"Trata-se de uma nova tentativa do PT de inverter a ética e fabricar notícias para escapar das responsabilidades dos seus desvios", afirmou o PSDB em nota.
O secretário-geral do PT, deputado José Eduardo Cardozo (SP), reconheceu que dificilmente o julgamento da ação será concluído antes das eleições de outubro. O processo será protocolado na Justiça de São Paulo na quarta-feira.
"Independentemente do valor, queremos que a nossa honra seja restabelecida em função das acusações", acrescentou Dutra.
A polêmica teve início depois que a imprensa publicou relatos de que integrantes do comitê de campanha de Dilma teriam supostamente tentado produzir dossiês contra pessoas ligadas a Serra.
Em resposta, o candidato tucano afirmou que sua adversária era a responsável pela iniciativa e por isso lhe devia um pedido público de desculpas. Afirmou também que o PT teria um histórico de produção de dossiês.
(Reportagem de Fernando Exman)
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