terça-feira, 20 de setembro de 2011

Cinco presos por roubo e estupro de vulnerável na cidade de Abaetetuba

Cinco prisões em flagrante foram realizadas em Abaetetuba, nordeste do Estado, nas últimas 48 horas. Quatro dos presos foram flagrados após fazer refém um motorista de táxi no bairro da Angélica, periferia da cidade. Em outro caso, o acusado foi preso por crime de estupro de vulnerável. Todos os presos permanecem recolhidos à disposição da Justiça. De acordo com o delegado Délcio Santos, superintendente regional do Baixo-Tocantins, região onde está situado o município, no primeiro caso, quatro pessoas – três homens e uma mulher – mantiveram um motorista de táxi refém na noite de quinta-feira. Por volta de 20h30, dois dos assaltantes – Alexandre Luís Corrêa Berg, conhecido por “Xandinho”, e Cristiely Ferreira de Souza – apanham o táxi em um ponto de taxistas em frente a um banco no centro da cidade.

Passando-se por um casal em que a mulher simulava estar chorando, a dupla pediu ao motorista para fazer uma corrida até a estrada conhecida por Ramal do Laranjal, periferia da cidade. Ao chegar a esse local, Alexandre sacou uma arma e anunciou o assalto. Depois, mando o motorista dar mancha a ré por cerca de dez metros até chegar ao local onde estavam os outros dois comparsas – Antônio Castilho dos Santos e Rafael Corrêa da Costa. Após os dois entrarem no carro, os bandidos roubaram o dinheiro da renda do táxi, cerca de 70 reais, vendaram os olhos da vítima, amarraram as mãos do motorista e passaram a trafegar no carro em direção ao bairro da Angélica. O bando seguiu no veículo até uma casa nesse bairro onde um dos bandidos – Antônio Castilho – conhecia a proprietária, porém a dona da casa não sabia do envolvimento dele no assalto. Conforme apurou o delegado, em depoimento, a dona da casa disse que conhecida há anos Antônio, no entanto, ele não aparecia no município há seis meses.

Na quinta-feira pela manhã, ele foi até a casa, dizendo que ia passar uns dias no local. Já no horário do almoço, ele deu uma saída da residência em rumo ignorado. Já à noite, por volta de 21h, Antônio regressou à casa já em companhia dos comparsas e do taxista. Ao vê-lo entrar em casa, a proprietária do imóvel, que estava na cozinha, passou a discutir com Antônio para tentar impedi-lo de entrar na casa, mas não conseguiu. Nesse intervalo, a Polícia Militar foi acionada sobre o assalto ao taxista e passou a seguir o veículo até encontrá-lo em frente à residência. Em poucos minutos, o local foi cercado, no entanto, os bandidos pegaram a vítima e a dona da casa como reféns. Durante as conversas entre policiais e criminosos, o bando solicitou coletes à prova de balas, a presença de um advogado e da imprensa no local para que se entregasse. Alexandre manteve a vítima sob a mira de arma de fogo, um revólver calibre 38. Após cerca de uma hora, os bandidos se renderam.

Alexandre e Rafael tentaram enganar o delegado Délcio Santos durante o depoimento, informando nomes falsos. O primeiro usou o nome de Adriano Corrêa Berg, irmão falecido do acusado, enquanto Rafael se identificou como Wellington Martins. A Polícia Civil apurou que Rafael da Costa é presidiário atualmente em liberdade provisória. Ele esteve preso no Complexo Penitenciário de Americano, em Santa Izabel do Pará, de onde saiu há poucos dias. Ele responde processo por envolvimento na morte de um policial militar, em Abaetetuba, há alguns anos, e também por roubos e tentativa de homicídio. Já Alexandre é foragido de Justiça do município de Cametá. Os presos foram autuados pelos crimes de roubo, formação de quadrilha e porte ilegal de arma de fogo. Para Alexandre e Rafael pesou ainda a autuação por falsidade ideológica, pelo fato de os dois terem mentido seus nomes.

ESTUPRO No outro caso, o acusado é José da Vera Cruz Silva, 47 anos, de apelido “Mateus”, preso por estupro de vulnerável. O flagrante se registrou no bairro Algodoal, em Abaetetuba. Segundo apurou o delegado Délcio Santos, ele reside nos altos de um ponto comercial de sua propriedade onde vende bombons. Ainda, conforme as apurações, ele usava os doces para atrair crianças para o local e abusava das vítimas no quatro do imóvel. Uma delas foi uma menina de 12 anos com quem teria mantido relações sexuais com a vítima. A criança foi enviada para exames periciais enquanto o acusado foi levado à Superintendência da Polícia Civil. O acusado nega os crimes. A denúncia foi feita pelos pais da garota.

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