Pirataria nos Rios da Amazônia: a bandidagem está vencendo
O Pará ainda sofre com um mal do século XVI: a pirataria fluvial, que fez mais uma vítima fatal. Na recente ação criminosa de grupos de piratas, a jovem universitária Rafaelem Cavalcante (20) foi alvejada covardemente por um dos criminosos.
Eles são violentos, bem armados e agem em grupos. Alguns grupos chegam atirando nas embarcações, propagando o terror e medo para quem depende dos rios da região. Os piratas costumam se esconder em furos e utilizam as rabetas (canoa motorizada) para atacar as embarcações e fugir rapidamente.
Esses criminosos não atacam apenas passageiros de embarcações, atacam também ribeirinhos roubando motores e mercadorias, tudo com extrema violência. Nas ilhas de Abaetetuba por exemplo, os piratas costumam atacar na ilha do Capim e demais furos das dezenas de ilhas, já nos arredores do Marajó, os pontos de ataque são os furos da Jararaca e Ponta Negra. Próximo a capital Belém, os pontos de concentração de criminosos são as ilhas pertencentes ao município e Barcarena.
Por incrível que pareça, segundo alguns ribeirinhos, boa parte dos criminosos não são das ilhas, mas sim de Belém! As armas utilizadas nas ações criminosas também tem a mesma origem. Há pelo menos quatro grupos compostos por até 20 criminosos que agem em toda a região da baía do Guajará e Marajó.
A polícia do Pará (PM e Polícia Civil) está despreparada para combater esse tipo de ação, tanto que raramente prendem algum pirata e na maioria das situações os crimes ficam sem solução. É preciso criar um destacamento específico e permanente para atuar nos rios, inclusive com equipamentos de patrulhamento.
A população também deve contribuir denunciando para o 181 ou 190.
No mapa abaixo podemos observar em vermelho os locais onde os criminosos costumam atuar. Na maioria das vezes as ações são pela parte da noite ou de madrugada.
Fonte: http://troppos.org/
0 Comments:
Post a Comment