PARÁ UMA TERRA EXÓTICA

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Brinquedos, acessórios e artigos diversos estarão expostos de hoje até a próxima segunda-feira, 12, das 9h às 22h, na 9ª Feira do Miriti e a Feira do Círio, pela primeira vez realizadas paralelamente na praça Waldemar Henrique. Mais de 50 mil peças estarão dispostas em 84 estandes, resultado do trabalho de mais de 600 pessoas. Os eventos, coordenados pelo Serviço de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Associação dos Produtores de Brinquedos e Artesanato em Miriti de Abaetetuba (Asamab), tem como objetivo diversificar ao máximo a produção artesanal e ao mesmo tempo aumentar a visibilidade da cultura do município de Abaetetuba.
Para a tradicional feira do Miriti, a Asamab trouxe a Belém 100 famílias de artesãos, que basearam os trabalhos que estão expostos à venda em diferentes temáticas. O artesanato em miriti tradicional é composto por peças em formato de barcos e brinquedos de raiz em formato de símbolos que fazem parte do folclore paraense. 'Nós queremos preservar o tradicional, pois é uma forma de reforçar a identidade na região', afirmou Mary Maués, gestora do projeto de artesanato do Sebrae. As outras temáticas, explicou ela, passam pelo artesanato figurativo, da flora e fauna amazônica; artesanato decorativo ou utilitário, que trabalha com formas referentes a elementos da cultura moderna; e o considerado sem fronteira, composto de réplicas e miniaturas de móveis, eletrodomésticos e outros. 'Essa variedade está ligada à questão de fomentar a sustentabilidade do movimento artesão, que já é natural e espontâneo', completou.
De acordo com a Asamab, para este ano são esperados cerca de 50 mil visitantes e uma movimentação de até R$ 350 mil, R$ 50 mil a mais que em 2008. 'Este ano estamos com o objetivo de aumentar a renda familiar dos artesãos, mas ao mesmo tempo também aumentar a exposição da cultura de Abaetetuba. Tudo isso sem deixar o lúdico de fora', explicou Desidério Neto, presidente da associação.
Feira do Círio - A Feira do Círio acontece há mais de 13 anos e, até ano passado, era realizada em frente ao Instituto de artes do Pará (IAP). A mudança para a praça aconteceu depois que uma pesquisa, realizada pelo Sebrae, constatou que havia uma queda muito grande no faturamento dos expositores. A praça Waldemar Henrique foi pensada como uma localização estratégica que poderia otimizar os investimentos, paralelamente à exposição do miriti e à possibilidade de manter uma programação cultural abrangente.

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POSTER DE BEATRIZ PEREZ, agradecimentos do Folha de Abaetetuba

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